O Governo do Tocantins, por meio do Parque Estadual do Lajeado (PEL), sob gestão do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), promoveu ação de educação ambiental e geração de renda com a realização da Oficina de Guirlandas Natalinas, que foi encerrada com a entrega de certificados aos participantes e a exposição das peças confeccionadas. A capacitação integra o projetoEduca UC, contou com o apoio da gerência de sustentabilidade do Serviço Social do Comércio (Sesc) e tem como objetivo fortalecer a geração de renda das comunidades do entorno das Unidades de Conservação (UCs), além de aproximar os servidores dos recursos sustentáveis do bioma Cerrado, nessa sexta-feira, 12.
De acordo com a guarda-parque Marina Morena, a iniciativa integra a Agenda Anual de Educação Ambiental dos Parques do Cantão e do Lajeado, com novas ações previstas para o próximo ano. “Conduzimos esta oficina utilizando cipós, sementes e frutos coletados de forma responsável na Área de Proteção Ambiental, já que dentro do parque a coleta não é permitida. Para 2026, planejamos outras atividades, como a produção de incensos naturais e xaropes a partir de folhas medicinais do Cerrado. Continuaremos ao lado do Sesc, parceiros essenciais para a realização das próximas ações”, explicou.
O gerente de sustentabilidade do Sesc, Renato Klein, reforçou o êxito e a continuidade da parceria. “O Sesc abraçou a proposta de viabilizar este projeto, e é gratificante ver os resultados. É fundamental apoiar ações como essa, que promovem a sustentabilidade. Temos a certeza de que seguiremos como parceiros no próximo ano”, afirmou.
A servidora Larissa Pinheiro, uma das participantes, destacou o valor da experiência. “Foi enriquecedor aprender a utilizar os recursos naturais de forma sustentável. A oficina abriu novas possibilidades para o artesanato, algo que eu não conhecia”, compartilhou.
Agenda Anual de Educação Ambiental
A oficina marca a conclusão das atividades de 2025 da Agenda Anual dos Parques Estaduais do Cantão e do Lajeado. O cronograma para 2026 já foi estruturado e terá início em março, prevendo duas ações mensais até o final do ano.
Segundo Marina Morena, as ações futuras manterão o foco no potencial de geração de renda e no intercâmbio entre as equipes. “A intenção é que todos compreendam que a atuação do instituto vai além da sede administrativa, abrangendo as unidades de conservação e APAs [Áreas de Proteção Ambiental], e proporcionando vivências diretas nesses territórios”, finalizou.
Estão programadas atividades de educação ambiental em escolas, municípios e Unidades de Conservação (UCs), além de oficinas voltadas para a geração de renda entre mulheres residentes no entorno dessas unidades. Os participantes aprenderão a processar frutos, aproveitar sementes, cipós e outros produtos do Cerrado.
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